segunda-feira, 4 de abril de 2011

A ausencia do empreendedor





Quantas empresas que conhecemos sofrem com a ausência do empreendedor que constituiu o negócio?
Um exemplo celebre para essa situação são as lojas franqueadas, cujo empreendedor que compra a franquia participa de todo o processo de seleção, mas raramente está à frente do negócio, delega por completo aos funcionários a condução no dia a dia.
Como assíduos freqüentadores de Shopping que nos tornamos, experimente solicitar a presença do proprietário dizendo que você gostaria de fazer um elogio ou reclamação e verás que ele raramente está presente.
Em minha opinião, a ausência prolongada do empreendedor, principalmente nos pequenos negócios, compromete bastante a consolidação e o sucesso da empresa.
Boas idéias ou extensões de franquias estruturadas são um excelente ponto de partida para um novo empreendimento, mas não tem o poder de realizar milagres.
Os manuais de franquia são apenas um amontoado de folhas impressas, se não forem interpretadas, colocadas em prática e repassadas à equipe no tempo oportuno e correto.
Muitos bons negócios na origem se tornam apáticos e distantes dos seus clientes no decorrer do tempo, a ponto de ignorá-los e tratá-los apenas como uma fonte consumidora de produtos e serviços e também geradores de receitas, esse é o maior risco.
Ao menor sinal de que isso possa estar acontecendo o Sr. Consumidor buscará atenção num concorrente mais próximo.
Várias são as histórias de grandes negócios que sucumbiram por ignorar essas regras básicas e muitos são os relatos de pequenas empresas que se tornaram grandes por valorizar ao extremo a presença dos fundadores e sucessores na condução e como fonte de inspiração para os empregados no relacionamento com os clientes.
A partir de um determinado porte é impossível estar presente em todas as lojas, mas se bem gerido o crescimento da empresa pode-se implantar uma cultura que deriva das melhores práticas e que dê ao cliente a sensação de que o dono está sempre presente, mesmo que isso não seja verdade, a percepção é o que importa.
Publicação arquivada em: Novos Negócios, Gestão de clientes

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